édicos da Universidade Federal de Santa Maria, na região Central do estado, usaram uma impressora 3D para reconstituir o crânio de um paciente que perdeu quase a metade do osso da cabeça por causa de um acidente de trânsito.
“Era uma tentativa heróica de salvar a vida dele, porque ele estava quase sem vida ali. Na hora foi complicado. Os médicos deram 48 horas para ele ter morte cerebral ou dar uma melhorada, e a gente naquela angústia”, conta a esposa do paciente Giane Goularte de Jesus.
A fratura era no lado esquerdo no cérebro, o que preocupou ainda mais os médicos. “O hemisfério esquerdo, na grande maioria dos pacientes, é o hemisfério dominante, onde a gente tem a área primária da fala, é o hemisfério da razão, o cognitivo. E o hemisfério direito é o mais abstrato, que a gente usa para arte, música. Então, a maioria das cirurgias é bem tolerada na direita, mas não tão bem tolerada na esquerda”, disse o neurocirurgião Diogo Trevisan Silveira.
Os médicos explicam que, na maioria dos casos, se usa um tipo de cimento ósseo, que é como uma massinha de modelar. Essa pasta serve para cobrir defeitos pequenos. Como a área fraturada era grande, não tinha como moldar o implante direto no paciente. Por isso, os médicos e professores usaram uma impressora 3D para criar uma peça que serviu de molde para o cimento ósseo.
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A peça levou 30 horas para ficar pronta e o custo de material foi de R$ 45. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

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