Uma semana depois do começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, mais de 100 mil pessoas já se vacinaram contra a doença na rede pública de saúde no Rio Grande do Sul. Até a manhã desta quarta-feira (17), 99,4 mil doses foram aplicadas em crianças e gestantes, únicos grupos que podem se vacinar nesta primeira etapa da campanha.
Entre as gestantes, 17,1 mil doses foram aplicadas, o que corresponde a 16,1% da meta da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Entre as crianças maiores de seis meses e menores de seis anos, o total de imunizados chega a 82,3 mil, cobertura de 11,2%. Os dados são do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações.
Cerca de 3,7 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul estão incluídas no público-alvo da campanha e podem se vacinar gratuitamente em postos de saúde. O número pode variar, já que pessoas com doenças crônicas também podem se vacinar. O governo estadual quer atingir a meta de vacinar ao menos 90% do público-alvo — no ano passado, o percentual ficou em 85%.
Alteração na vacina
Na semana passada, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, chegou a confirmar uma morte por gripe no Estado — segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a pessoa era moradora de um município gaúcho, mas foi hospitalizada e morreu em São Paulo.
Como houve alteração em duas cepas na vacina em relação a 2018, é fundamental que as pessoas tomem a dose de 2019. Neste ano, compõem a dose da trivalente – a disponibilizada pelo SUS – um vírus similar ao influenza A (H1N1), um similar ao influenza A (H3N2) e outro similar à influenza B (linhagem B/Victoria).
Grupos que já podem receber a vacina
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)
- Gestantes (em qualquer idade gestacional)
Grupos que recebem a vacina a partir de 22/4:
- Continuam podendo receber a vacina crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias) e gestantes (em qualquer idade gestacional)
- Além delas: puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
- Idosos (pessoas com 60 anos ou mais)
- Povos indígenas aldeados
- Trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados
- População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional
- Professores de escolas públicas e privadas
- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (doenças crônicas respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepática, diabetes, imunossupressão, obesidade, transplantados ou pessoas com trissomias)
- Fonte: Gaúcha ZH
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