Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS revela preocupação financeira com o funcionamento das instituições hospitalares em reunião com a Famurs

Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS revela preocupação financeira com o funcionamento das instituições hospitalares em reunião com a Famurs

O presidente da Famurs, Maneco Hassen, participou na tarde desta sexta-feira (12.03) de uma reunião online com o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS, Luciney Bohrer e com Superintendente da Federação das Santas Casas, André Emílio Lagemann.

Com o aumento de casos graves de covid-19 e superlotação de UTIs, hospitais de todo o RS buscam ajuda com as comunidades locais para manter as contas e os serviços em dia. O Presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS, Luciney Bohrer, manifestou forte preocupação com a falta de recursos financeiros para as instituições hospitalares. Conforme Luciney Bohrer os recursos que chegam da União, Estados e municípios são insuficientes para os hospitais e por isso neste momento, diversas instituições hospitalares precisam de ajuda financeira de outros setores como indústria e comércio para a manutenção do funcionamento dos hospitais.

Segundo o presidente da Famurs, Maneco Hassen, o momento exige diálogo e responsabilidade. “Sabemos que as 238 Santas Casas estão trabalhando além de sua capacidade. Os hospitais precisam ampliar suas estruturas. Praticamente todos os hospitais estão com leitos improvisados para atender esta alta demanda. Por isso, é necessário criar outras fontes de receitas para os hospitais”, destaca Maneco Hassen.

A Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS também vem alertando as autoridades e comunidade sobre a possibilidade de falta de medicamentos nos hospitais. Além do uso elevado dos insumos do denominado Kit Intubação, a Federação relata dificuldades em acessar os medicamentos no mercado, seja pela disponibilidade, seja pelo custo.

A Federação também alertou que a utilização de medicamentos quadruplicou nas últimas semanas.

Texto e Foto: Famurs